Dívidas: Salve-se do vermelho!

Festas, presentes, roupa nova, mesa farta, viagens. É virada de ano! Muita celebração! E gastos... A alegria pode deixar o saldo amargo das dívidas. E agora? Antes de mais nada, respire fundo e tome a decisão irrevogável de mudar sua atitude com o dinheiro. É imprescindível planejar para não desperdiçar. Especialmente, quanto às compras a prazo, que costumam somar às parcelas, juros muitas vezes altíssimos. Mas se o consumo descontrolado já levou ao vermelho, inclusive por causa destes créditos, acredite: é possível sair desta. Não que vá ser rápido... Mas sob o firme propósito de obedecer a um planejamento financeiro, você consegue. O primeiro passo é equacionar seus gastos, segundo seu faturamento: quanto recebe por mês e qual o total do que deve? Elabore um quadro por escrito, uma planilha que ajude a visualizar e, portanto, entender suas possibilidades. Evite recorrer a empréstimos para fazer frente ao devido: o buraco pode aumentar. Em seguida, priorize, logo após os gastos obrigatórios ao cotidiano, os débitos que cobram juros maiores e os de vencimento mais rápido. Se algum puder ser renegociado, não hesite em buscar diálogo com o credor. Depois de analisar com frieza o que dispende por mês, com firmeza cirúrgica, corte despesas. Aqui, um alívio: sabia que contas fixas podem ser negociadas? No esforço de manter a clientela, empresas como as de telefonia, tv a cabo e internet oferecem planos diferenciados e descontos significativos. Envolva toda a família neste processo: faça com que entendam a situação e colaborem com a solução, gastando menos. Se puder, busque uma renda extra, por menor que seja, sempre ajudará. A partir daí, estabeleça quanto será possível economizar para destinar aos débitos. Caso, por mais que tente, você não alcance um mínimo necessário ao momento, a tal portabilidade de crédito pode ser opção: ouça sugestões de amigos, pesquise até online (cuidado: tenha critério!), se informe sobre educação financeira e ache uma instituição que disponibilize condições de pagamento mais adequadas à sua capacidade financeira. Não se envolva com hipóteses mirabolantes: o objetivo são juros mais baixos. E só. ATENÇÃO! Cautela máxima com dois inimigos violentos de quem padece por dívidas! Cartão de crédito e delivery de comida. É... o primeiro engorda débitos tipo bola de neve rolando ribanceira: em maio de 2022, foi responsável por nada menos que 88% dos dívidas de brasileiros. O outro, acredite, segundo cálculos atuais, mesmo mais de ano pós pandemia, ainda representa quase 10% de nossos gastos mensais.

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