Mãe solo, amor capaz de tudo

São 11 milhões, as mulheres que criam filhos sozinhas no Brasil hoje, encarando só dificuldades. Em especial, financeiras. Mas as mães solo podem viver melhor. Vai depender da Câmara Federal aprovar, enfim, o projeto de lei que lhes assegura prioridade de atendimento em políticas sociais e econômicas. Entre as medidas previstas, com as quais, inclusive, o Senado Federal já concordou, estão: pagamento em dobro dos benefícios em casos específicos, prioridade em creches, acesso especial a créditos e até cotas mínimas de contratação em empresas. O PL 3737-17, de autoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e relatoria da senadora Leila Barros (Cidadania-DF), privilegia as mulheres provedoras de famílias monoparentais - ou seja: chefiadas por uma só pessoa - que, segundo o texto, "se vulnerabilizaram ainda mais com a pandemia". Entre as beneficiadas, estão as mães solo de família com renda per capita de até dois salários mínimos e dependentes com até 18 anos - em caso de filhos com deficiência, este limite de idade não existe. Vale salientar que o recebimento dobrado de benefícios se aplica só às mães com famílias de renda per capita até meio salário mínimo. O projeto que chegou na Câmara Federal desde 10 de março deste ano, segue aguardando a criação de uma Comissão Temporária autorizada a avaliá-lo. Sendo assim, por ora, as mães solo brasileiras podem contar apenas com outros benefícios e desde que preencham as exigências de cada um. Entre os programas federais disponibilizados, estão Salário Família, Auxílio Brasil e o de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Alguns Estados mantêm também benefícios que atendem mães solo: como o Mães de Goiás que destina R$250 mensais, às registradas no CadÚnico, moradoras naquele Estado, desde que em situação de vulnerabilidade social e com crianças de 0 a 6 anos. Bem que este modelo poderia ser adotado por outros governos estaduais...

Mãe solo, amor capaz de tudo

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