Mais gestações pós 35

Em 20 anos, o número de bebês nascidos no Brasil, de mães com 35 anos ou mais, saltou de 9,1% (registrados em 2000) para 16,5%  (em 2020). Este impressionante crescimento das gestações tardias foi concluído pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base em dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS). Os avanços da Ciência, somados ao acompanhamento médico atento do planejamento às demais etapas da gravidez, são fundamentais nestes casos. Entre estas recentes conquistas da Medicina Fetal, estão, por exemplo, exames que não só quantificam como até podem qualificar a reserva dos óvulos analisados. O que se transforma em maiores chances ao acerto nas orientações à futura mamãe. Normalmente, o aparelho reprodutor feminino abriga de 1 a 2 milhões de óvulos quando a menina nasce: este estoque não se renova e vai sendo gasto a cada menstruação. Portanto, quem deseja engravidar pós 35 anos, precisa saber que pode encarar uma dificuldade maior em consequência do número reduzido de óvulos disponíveis à fecundação. As doenças relacionadas à gestação tardia também são fatores a serem considerados. Pré-eclâmpsia e diabetes gestacional costumam ser mais frequentes. Assim como a ocorrência de abortos espontâneos e um número maior de fetos com alterações cromossômicas, tipo síndrome de Down. Há, entretanto, algumas atitudes no estilo de vida que, apesar de simples, podem concorrer para que a mulher mais velha engravide e consiga gerar um filho saudável: deixar de fumar, não consumir álcool e seguir uma dieta saudável são alguns tops desta lista.

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