O povo brasileiro é quase unânime ao clamar por mais e melhores medidas de combate à violência contra a mulher. Pesquisa IPEC somou números impressionantes. Segundo o estudo, 99% dos entrevistados querem mais e melhor assistência às agredidas - incluindo nesta rede de proteção, as cidades de pequeno e médio porte; 98% defendem que delegacias especializadas no atendimento da mulher existam em todos os municípios brasileiros - atualmente, apenas 7% contam com esta segurança; e 97% fazem questão de que sejam multiplicadas pelo território nacional, as unidades da Casa da Mulher Brasileira - instituição que reúne num mesmo local todos os serviços dos quais a vítima pode precisar (disponibilizando polícia, médicos, psicólogos, abrigo etc...). No Rio, a extensão dos cuidados em resposta à violência contra mulheres vem tendo adesão e resultados significativos: o aplicativo Rede Mulher RJ, lançado pelo governo do Estado há apenas um mês, já foi baixado 11.500 vezes. Desenvolvido pela Polícia Militar para socorrer as vítimas, o APP tem um botão de emergência que permite contato eletrônico imediato com o nº190, para socorros urgentes - neste curto período funcionando, o recurso foi acionado mais de 60 vezes. Entre as várias outras oportunidades para obter ajuda, o Rede Mulher RJ tem redirecionamento automático para o site da Polícia Civil - onde é possível fazer registro da ocorrência via on-line. E o serviço dos chamados Guardiões, uma rede de apoio com contato de até três pessoas aptas a atender imediatamente as emergências - apenas neste primeiro mês, os Guardiões entraram em ação mais de 250 vezes. "Em breve, vamos conseguir inserir no aplicativo um ícone por meio do qual, a mulher entrará em contato direto por mensagem de texto com os policiais militares da Patrulha Maria da Penha", adianta o governador Cláudio Castro.
0 Comentários