Definidos os limites do novo 'Minha Casa, Minha Vida': R$170 mil pra imóveis urbanos e R$75 mil pra rurais. A ideia é atender 2 milhões de famílias até 2026. O benefício é a parte do financiamento feito por cada família, que cabe à União honrar, por meio do programa habitacional. Em certos casos, o montante chega a 95% do custo de cada transação, restando ao segurado desembolsar apenas 5% do devido. Para ser beneficiária do 'Minha Casa, Minha Vida', é condição- base, a renda bruta mensal máxima de até 8 mil reais por família. A mesma portaria que estabeleceu estes novos parâmetros, oficializou linhas de atendimento do programa, limitadas da seguinte forma pelos próximos três anos: 1) para os novos imóveis de até R$ 170 mil, em áreas urbanas e locação social, recursos do Fundo de Arrendamento Social ou do Fundo de Desenvolvimento Social; 2) para os novos imóveis de até R$ 75 mil, em áreas rurais, recursos da União; 3)para as melhorias habitacionais de até R$40 mil, em áreas rurais, recursos da União. Segundo as regras, os subsídios concedidos com recursos da União, estarão limitados às famílias enquadradas nas faixas de renda Urbano 1 - de renda bruta familiar mensal de até R$2.400; e Urbano 2 - de renda bruta familiar mensal de R$2640,01 a R$4,4 mil. Além de nas faixas de renda Rural 1 - de renda bruta familiar anual de até R$31.680; e Rural 2 - de renda bruta familiar anual de R$31.680,01 a R$52,8 mil. Este gênero de programa nasceu em 2009, como 'Minha Casa, Minha Vida', durante o segundo mandato do presidente Lula - que entregou 1,1 milhão de unidades habitacionais até o fim daquele governo. Ao longo da gestão Bolsonaro, o programa passou a chamar 'Casa Verde e Amarela', tendo alterados alguns pontos, mas mantida a ideia fundamental de facilitar acesso à casa própria, pelas camadas da população mais vulneráveis. Em setembro de 2022, segundo o site oficial do governo brasileiro de então, outros 1,4 milhão de famílias teriam acessado suas casas próprias desde o início daquele mandato.
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